O DFC é uma ferramenta que proporciona à empresa uma visão detalhada da sua posição financeira, suas fontes de receitas e fonte de gastos. Entenda como se beneficiar!
Muitas pessoas chegam aqui na Canaã Controladoria perguntando: “Quais são os relatórios de resultados mais importantes para uma empresa?”
Dentre os que costumamos indicar, temos o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), um relatório que, além de ser obrigatório por lei para as empresas de capital aberto desde 2008 (para adequá-las ao mercado internacional e uniformizar as práticas contábeis), é essencial para a gestão financeira.
No artigo de hoje entenderemos melhor qual é o objetivo do DFC e quais são os requisitos fundamentais deste importante relatório. Acompanhe!
O que você vai encontrar neste artigo:
Qual o objetivo do DFC?
O objetivo do DFC, sigla para Demonstrativo de Fluxo de Caixa, é prover informações relevantes sobre as movimentações financeiras da empresa, mostrando exatamente o que entrou e saiu do caixa durante um determinado período de tempo.
Ele etiqueta de forma clara qual é o tipo de dinheiro que circulou internamente, informando se o montante teve origem operacional, de empréstimos e financiamentos, ou de aportes do proprietário ou de investidores.
A partir dos dados do relatório, é possível obter uma visão abrangente do comportamento e funcionamento do caixa, e, principalmente, dos tipos de dinheiro que circularam pela empresa.
Isso é muito útil para descobrirmos se a organização possui capacidade de caixa, gerado por suas operações, ou até mesmo se está tendo uma boa rentabilidade.
Quais são os requisitos fundamentais do DFC
Existem três requisitos que são fundamentais para o DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) cumprir o seu objetivo. Quais são eles?
1- Efeito periódico das transações
Primeiramente, é importante que o relatório evidencie o efeito periódico das transações de caixa, separado-as pela seguinte ordem:
- Atividades operacionais: transações diárias e rotineiras relacionadas à geração de receita e à operação do negócio;
- Atividades de investimento: podem envolver a aquisição e a venda de ativos de longo prazo, como propriedades, equipamentos, entre outros;
- Atividades de financiamento: valores associados à captação de recursos para financiar as operações e os investimentos da empresa.
Abaixo, veja o exemplo:
Na imagem, podemos ver que a empresa não gerou caixa operacional nos dois primeiros anos, e que foi sustentada por capital de terceiros (inclusive para fazer altos investimentos). Somente no terceiro ano é que ela finalmente começou a gerar caixa operacional, e esse foi utilizado para pagar parte da dívida adquirida e para fazer novos investimentos.
2- Transações de investimento e financiamento
Outro requisito fundamental do DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) é evidenciar as transações de investimento e financiamento que impactam a posição patrimonial da empresa, mas não afetam diretamente os fluxos de caixa do período.
Geralmente, essas transações são apresentadas em notas explicativas que fazem referência ao DFC.
3- Conciliação do resultado líquido
Por último, é necessário que o relatório concilie o resultado líquido da empresa (lucro/prejuízo), junto com o caixa líquido gerado ou consumido nas atividades operacionais. Isso para haver uma correlação entre o lucro contábil e o fluxo de caixa, que é a capacidade real da empresa de gerar recursos financeiros
O DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) é uma importante ferramenta para monitorar e entender a movimentação de caixa ao longo de um período específico.
Se a sua empresa quer executar o DFC da melhor forma, mas não sabe necessariamente como fazer isso, sem pânico! A Canaã Controladoria possui um time de especialistas que podem ajudá-lo a implementar o Demonstrativo de Fluxo de Caixa e, com isso, melhorar a saúde financeira do seu negócio.
Entre em contato com a Canaã Controladoria e solicite um orçamento!
